tag:blogger.com,1999:blog-17902046239651140172024-03-21T17:33:06.614-07:00Adolfo LimaAdolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-38302789138203332982021-05-01T09:30:00.012-07:002022-03-12T05:50:35.939-08:00Boêmio Demodê<p><span style="font-size: xx-small;"><i></i></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><i><a href="https://i.pinimg.com/736x/02/9e/48/029e48f522a9e417072442fac35db206.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="524" height="309" src="https://i.pinimg.com/736x/02/9e/48/029e48f522a9e417072442fac35db206.jpg" width="202" /></a></i></span></div><span style="font-size: xx-small;"><i><br /><div style="text-align: center;"><i> Imagem: "Serenata" de </i><i>Candido Portinari 1959</i></div></i></span><p></p><p><i> 1970. O homem acabara de pisar na lua com o projeto "Apolo 11'' e o poeta percebe um "problema": O carisma da lua misteriosa tantas vezes retratada pelas pessoas dos versos estava agora ameaçado com seus segredos sendo desvendados. A lua que inspirava os poetas e servia de tema aos boêmios (juntamente com "pinga") estava perdendo seu romantismo e isso exigia medidas urgentes.</i></p><p><i>Interessante observar que Adelino Moreira, o poeta, não se sente ameaçado pelo modernismo mas que precisa adequar-se ao novo momento: Precisa incluir novos temas na seresta(...Misturar os tratamentos, juntar o tu com você...), e excluir os atuais ((minha seresta)...não terá luar nem lua, ...sem marquise e sem calçada, ...sem culto de mulher amada... sem viola e violão.). Além de resiliente, o poeta também se mostra confiante em seu novo modelo de seresta acreditando que ela será até premiada (...minha seresta vai ganhar placa de bronze, pois nem mesmo Apolo onze é mais moderno que ela.). Muito bom, isso!</i></p><p><i>No final da postagem linquei um vídeo onde o Paulo Vinícius (muitas vezes confundido como Nelson Gonçalves) canta de forma magnífica esta canção.</i></p><p><br /></p><p><u><b>Boêmio Demodê</b></u></p><p><br /></p><p>Vou fazer uma seresta, Moderninha como quê,</p><p>Misturar os tratamentos, Juntar o tu com você,</p><p>Eu não quero que me chamem, Um boêmio demodê.</p><p><br /></p><p>Com acordes dissonantes, Sem marquise e sem calçada,</p><p>Sem culto de mulher amada, Na penumbra do balcão,</p><p>Seresta ultra moderna, Sem viola e violão.</p><p><br /></p><p>Minha seresta, Não terá pinga na rua,</p><p>Não terá luar nem lua, E nem lampião de gás,</p><p>Porque a lua, Nesses tempos agitados,</p><p>Já não é dos namorados, Romantismo não tem mais.</p><p><br /></p><p>Minha seresta, Nesta era espacial,</p><p>Vai se tornar imortal, Na voz daquele ou daquela,</p><p>Minha seresta, Vai ganhar placa de bronze,</p><p>Pois nem mesmo <i>Apolo onze</i>, É mais moderno que ela.</p><p><br /></p><p style="text-align: right;">Composição: Adelino Moreira</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/60/Adelino_Moreira_(1960).tif/lossy-page1-200px-Adelino_Moreira_(1960).tif.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="200" height="189" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/60/Adelino_Moreira_(1960).tif/lossy-page1-200px-Adelino_Moreira_(1960).tif.jpg" width="123" /></a></div><div style="text-align: right;"><br /></div><p><br /></p><p><br /></p><p><span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=ChcE_C4mNgY">Assista no Youtube na voz de Paulo Vinícius: Clique aqui.</a></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ChcE_C4mNgY" width="320" youtube-src-id="ChcE_C4mNgY"></iframe></div><br /><p><span style="font-size: x-small;">Fontes: </span></p><p><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Adelino_Moreira" target="_blank">Adelino Moreira – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)</a></p><p><a href="https://artsandculture.google.com/asset/serenata/3QGVhFcaXhY-Uw">https://artsandculture.google.com/asset/serenata/3QGVhFcaXhY-Uw</a></p><p><br /></p>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-60168128186947053502014-07-22T18:06:00.002-07:002021-05-30T04:12:41.980-07:00O lixo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOMygHgvdOYS-OLEjEPkmQ5_CPMqg3VILQHdIgVhu8rsj4MGaZUK6cUKTVbNNHUP2G8SEnYtli0qfzCOZSccwMHxR_eX3cWRTH5hgVT8QhYBwofb19SQBaD2tGGBaN39Sll001UY8jVdQ/s1600/img001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOMygHgvdOYS-OLEjEPkmQ5_CPMqg3VILQHdIgVhu8rsj4MGaZUK6cUKTVbNNHUP2G8SEnYtli0qfzCOZSccwMHxR_eX3cWRTH5hgVT8QhYBwofb19SQBaD2tGGBaN39Sll001UY8jVdQ/s1600/img001.jpg" width="239" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">Imagem: Ilustração de Adalberto Cornavaca para o livro "Histórias de humor" da Editora Scipione</span></i></div>
<h3 style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Luis Fernando Veríssimo</span></h3><div><br /></div>
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.<br />
- Bom dia...<br />
- Bom dia.<br />
- A senhora é do 610.<br />
- E o senhor do 612<br />
- É.<br />
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...<br />
- Pois é...<br />
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...<br />
- O meu quê?<br />
- O seu lixo.<br />
- Ah...<br />
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...<br />
- Na verdade sou só eu.<br />
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.<br />
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...<br />
- Entendo.<br />
- A senhora também...<br />
- Me chame de você.<br />
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...<br />
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...<br />
- A senhora... Você não tem família?<br />
- Tenho, mas não aqui.<br />
- No Espírito Santo.<br />
- Como é que você sabe?<br />
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.<br />
- É. Mamãe escreve todas as semanas.<br />
- Ela é professora?<br />
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?<br />
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.<br />
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.<br />
- Pois é...<br />
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.<br />
- É.<br />
- Más notícias?<br />
- Meu pai. Morreu.<br />
- Sinto muito.<br />
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.<br />
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?<br />
- Como é que você sabe?<br />
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu<br />
lixo.<br />
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.<br />
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.<br />
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...<br />
- Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.<div>- Você brigou com o namorado, certo?<br />
- Isso você também descobriu no lixo?<br />
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.<br />
- É, chorei bastante, mas já passou.<br />
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...<br />
- É que eu estou com um pouco de coriza.<br />
- Ah.<br />
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.<br />
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.<br />
- Namorada?<br />
- Não.<br />
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.<br />
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.<br />
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.<br />
- Você já está analisando o meu lixo!<br />
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.<br />
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.<br />
- Não! Você viu meus poemas?<br />
- Vi e gostei muito.<br />
- Mas são muito ruins!<br />
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.<br />
- Se eu soubesse que você ia ler...<br />
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?<br />
- Acho que não. Lixo é domínio público.<br />
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?<br />
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...<br />
- Ontem, no seu lixo...<br />
- O quê?<br />
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?<br />
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.<br />
- Eu adoro camarão.<br />
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...<br />
- Jantar juntos?<br />
- É.<br />
- Não quero dar trabalho.<br />
- Trabalho nenhum.<br />
- Vai sujar a sua cozinha?<br />
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.<br />
- No seu lixo ou no meu?<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O analista de Bagé. RJ: Objetiva. 2002.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Conheci o humor de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Luis_Fernando_Verissimo" target="_blank">Fernando Veríssimo</a> através da TV, mais precisamente pela série "A comédia da vida privada". Era um programa muito agradável, divertido. Não era como um filme de Harold Lloyd<span style="font-size: xx-small;">(1)</span> ou Jerry Lewis<span style="font-size: xx-small;">(2) </span>em que você rola de rir... decididamente não era; mas um humor que nos fazia feliz simplesmente pela oportunidade de ver ali retratada a graça do dia a dia de pessoas comuns em situações possíveis como no episódio "Parece que foi ontem", e algumas vezes até em situações surreais como no episódio "A grande noite". Procure ver estes episódios.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Virei fã deste filho de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89rico_Ver%C3%ADssimo" target="_blank">Érico Veríssimo</a> (também escritor com obras como "Olhai os lírios do campo", "O tempo e o vento" e muitas outras) e o texto "O lixo" transcrito acima é um de meus favoritos; por esta razão registro aqui.<br />
<br />
(<span style="font-size: xx-small;">1</span>) Para ver Harold Lloyd: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=GIJygFYiDHw">https://www.youtube.com/watch?v=GIJygFYiDHw</a><br />
(<span style="font-size: xx-small;">2</span>) Para ver Jerry Lewis: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=4QH2tuHwo_0">https://www.youtube.com/watch?v=4QH2tuHwo_0</a><br />
<br /></div>
</div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-24123992655133095252014-07-05T14:19:00.003-07:002014-07-05T19:42:39.333-07:00Crise Masculina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhruzBaSstv_O92ZfgzzBSMV8Cwal7NhRNy_OSdlWsj7CMQRDftrS77vc2Bnqx-mAr3kMG8enp2TRXVfsmlty5YOiJlyLQ16QvUV17AVm08QcJupd6mj5WfeilkpcJ5db7tiJbfiT4uGd6b/s1600/HOMEM+PENSATIVO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhruzBaSstv_O92ZfgzzBSMV8Cwal7NhRNy_OSdlWsj7CMQRDftrS77vc2Bnqx-mAr3kMG8enp2TRXVfsmlty5YOiJlyLQ16QvUV17AVm08QcJupd6mj5WfeilkpcJ5db7tiJbfiT4uGd6b/s1600/HOMEM+PENSATIVO.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">imagem: http://2.bp.blogspot.com</span></div>
<br />
<br />
Crise masculina<br />
<br />
Quando eu completei 25 anos de casado , introspectivo, olhei para minha esposa e disse:<br />
- <i>Querida, há 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em uma TV preto e branco de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma loira de 25 anos</i>.<br />
E continuei:<br />
- <i>Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King size e uma TV de plasma de 50 polegadas, mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo</i>.<br />
<br />
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:<br />
<br />
- <i>Sem problemas. Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha</i>.<br />
<br />
Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?<br />
Essas mulheres mais maduras são realmente demais!<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Autor desconhecido </span></div>
Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-17459337561244451872010-08-03T17:24:00.002-07:002021-06-23T18:50:08.985-07:00Frases soltas<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/36/23/54/18817849.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/36/23/54/18817849.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "; font-size: 100%;"><span color="rgb(0 , 0 , 0)" style="font-family: "arial"; font-size: 78%;"><span color="rgb(0 , 0 , 0)"><span color="rgb(0 , 0 , 0)"><span color="rgb(0 , 0 , 0)">http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/36/23/54/18817849.jpg</span></span></span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "; font-size: 100%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Li que Paulo Vanzolini, quando escreveu a música “volta por cima” quis colocar uma frase forte e imaginou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“Reconhece a queda e não desanima...”; e só pra rimar (como diria o Aroldo, meu irmão) completou a frase com qualquer coisa que veio à cabeça:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“<b>Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">A música foi um sucesso, mas a frase que pegou foi a que foi posta por acaso (“Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”). </span><span color="rgb(0 , 0 , 0)" style="font-size: 85%;">(1)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Tenho aprendido a observar o que é dito em músicas e filmes e percebo que existem verdadeiras pérolas soltas ou perdidas neste meio. Coisas são ditas sem destaque algum e simplesmente ficam perdidas. Vou tentar lembrar algumas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<br />
<span style="font-size: 85%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">No filme “Os sem floresta”, quando os animais passam a cerca viva para conhecer o “progresso”, dá de cara com uma camioneta Jeep Cheroki e a tartaruga, não escondendo o espanto ao ver tão grande carro, pergunda ao guaxinim RJ (“guia” do passeio)”Nossa... O que é isto?” - E RJ responde que aquilo é um veículo. Então a tartaruga pergunta se cabem <b><i>muitos humanos</i></b> dentro daquele transporte; a resposta vem do guaxinim que meio encabulado diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“<b>Geralmente... um!”</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Uma tremenda crítica social em tempos que se fala tanto em aquecimento global, uma demonstração de que não estamos fazendo muito. <span color="rgb(0 , 0 , 0)">(</span><span color="rgb(0 , 0 , 0)">2</span><span color="rgb(0 , 0 , 0)">)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<br />
<span style="font-size: 85%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">O colunista social cearense, Lúcio Brasileiro, na TV Jangadeiro, disse em uma das chamadas de seu programa dominical, virando-se para uma das câmeras:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“Câmera dois. <b>Não confunda grosseria... com sinceridade”.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Alusão às pessoas que insiste em serem grosseiras usando a máscara da sinceridade (geralmente dizem ser sinceras e que falam o que pensam... Pura grosseria).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<br />
<span style="font-size: 85%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Para concluir, o pernambucano Acioly Neto, na música “A natureza das coisas” lindamente cantada por Flávio José, diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“<b>Se avexe não, amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada</b>...”. (Avexe = Apresse)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Profundo, né? Eu diria que filosófico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">E disse ainda:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">“<i>Se avexe não, que a burrinha da felicidade nunca se atrasa</i>...”. </span><span color="rgb(0 , 0 , 0)" style="font-size: 85%;"><span color="rgb(0 , 0 , 0)">(</span>3<span color="rgb(0 , 0 , 0)">)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Bom, esta da burrinha eu não entendi... (como foi que esta burrinha entrou na estória?)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Deve ser coisa de pernambucano, alguma expressão de lá a qual a origem desconheço. Talvez só outro de Pernambuco para esclarecer isto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "; font-size: 10pt;"><span style="font-family: "verdana"; font-size: 85%;">Abraço a todos. Valeu.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; text-align: right;">
<span style="font-family: "; font-size: 10pt;"><span style="font-family: "verdana"; font-size: 85%;"><span color="rgb(0 , 0 , 0)">(1) <a href="http://www.mpbnet.com.br/musicos/paulo.vanzolini/letras/volta_por_cima.htm">veja letra completa</a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; text-align: right;">
<span style="font-family: "; font-size: 10pt;"><span style="font-family: "verdana"; font-size: 85%;"><span color="rgb(0 , 0 , 0)">(2) </span><a href="http://redeglobo.globo.com/Tv_globo/Noticias/0,,MUL1225997-16162,00-OS+SEM+FLORESTA+E+ATRACAO+INEDITA+DA+TEMPERATURA+MAXIMA+DE+DOMINGO.html">Veja vídeo</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; text-align: right;">
<span style="font-family: "; font-size: 10pt;"><span style="font-family: "verdana"; font-size: 85%;">(3) <a href="http://letras.terra.com.br/flavio-jose/200188/">Veja letra e video</a></span></span></div>
<br />
<span style="font-family: "; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-14778395764886215052010-04-05T14:22:00.004-07:002022-03-12T05:46:12.686-08:00Os escravos tinham folga semanal?<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh56mg3dubl7YhP3vSn_w58nu3D1YFgc72Tpg_lrktocZR2lV0jq9-G3rxS3pPH-zuB80LZS2qJHCP9kQ94Xmy42nrWQNIFA0D6q8AJ9PTkpwoWIWiUzt_Zo-Oz4FIwXZGcKh1dxKKV1lY/s400/Escravos+na+moenda,+Debret,+1835.+In+Viagem+pitoresca+e+hist%C3%B3rica+ao+Brasil.+Tomo+1.+S%C3%A3o+Paulo+Ed.+da+Universidade+de+S%C3%A3o+Paulo,+1978.+Prancha+27..jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh56mg3dubl7YhP3vSn_w58nu3D1YFgc72Tpg_lrktocZR2lV0jq9-G3rxS3pPH-zuB80LZS2qJHCP9kQ94Xmy42nrWQNIFA0D6q8AJ9PTkpwoWIWiUzt_Zo-Oz4FIwXZGcKh1dxKKV1lY/s400/Escravos+na+moenda,+Debret,+1835.+In+Viagem+pitoresca+e+hist%C3%B3rica+ao+Brasil.+Tomo+1.+S%C3%A3o+Paulo+Ed.+da+Universidade+de+S%C3%A3o+Paulo,+1978.+Prancha+27..jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 276px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><span style="font-size: 78%; font-style: italic;">Imagem: http://clovisescola.blogspot.com/2010/02/escravidaa-no-brasil-parte-iii.html</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-style: italic;"><br />Assistindo 'Sinhá Moça' nas tardes da Globo, pus-me a refletir na vida desgraçada dos escravos no Brasil, e me surgiu esta pergunta:</span><br />
<span style="font-style: italic;">Os escravos tinham folga semanal?</span></div>
<br />
Em se tratando os senhores em boa parte "religiosos" pensei: Talvez guardassem o domingo, ou sábado...<br />
<br />
Pensei em meu amigo Saulo, especialista em coisa que ninguém sabe ou quer saber, mas ao interrogá-lo, para minha surpresa ele também não sabia.<br />
<br />
Resolvi então<span style="font-style: italic;"> googlar</span> e encontrei o texto abaixo no site <span style="font-weight: bold;">www.cliohistoria.hpg.ig.com.br</span>.<br />
É um comentário sobre um livro de Mary C. Karasch, professora de História na Universidade de Oakland, Rochester, Michigan (EUA). O texto é tão envolvente que resolvi transcrevê-lo todo para aqui (Coloquei em negrito a resposta para a interrogação tema deste <span style="font-style: italic;">post</span>).<br />
<br />
============= Início da transcrição =============<br />
A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro<br />
Mary C. Karasch.<br />
Trad. Pedro Maia Soares.<br />
Companhia das Letras, 643 págs.<br />
<br />
Baseado em ampla pesquisa documental, "A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro" faz estudo revelador sobre a escravidão no sec. 19<br />
Liberdade obsedante<br />
Marco Antonio Villa<br />
<br />
A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro", de Mary C. Karasch é, seguramente, um dos mais importantes livros sobre a história da escravidão no Brasil. Depois de mais de uma década de publicações onde foram enfatizadas supostas fissuras no regime escravocrata, que teriam permitido aos cativos viver em condições razoáveis e obter a liberdade com relativa facilidade, Karasch, pesquisando a escravidão urbana no Rio de Janeiro entre 1808 -com a chegada da corte portuguesa- e 1850 -quando foi interrompido o tráfico de escravos-, demonstra, com base em ampla pesquisa documental, justamente o contrário.<br />
O Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século 19 teve a maior população urbana de escravos das Américas. Pelo seu mercado de escravos passou quase 1 milhão de africanos, a maioria formada por crianças e adolescentes. Depois da longa viagem pelo Atlântico, chegavam magros e doentes. Alguns, devido às epidemias de oftalmia, contraídas nos tumbeiros, desembarcavam cegos, mas mesmo assim eram levados para o mercado do Valongo.<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">A vida dos escravos era marcada pelo trabalho estafante, com jornadas de 18 horas, que se estendiam por seis ou sete dias por semana: raros eram os senhores que concediam o descanso semanal de um dia inteiro livre</span><span style="font-size: large;">.</span><br />
<br />
Qualquer manifestação de desagrado era severamente punida. O açoite de quatro ou cinco pontas era utilizado usualmente para punir os escravos. Depois de dezenas ou até centenas de chibatadas, o escravo tinha o corpo lavado com vinagre e pimenta: pelo "serviço" de cem chibatadas, o senhor pagava ao carrasco 160 réis.<br />
Posteriormente, o escravo recebia uma argola de ferro com um tridente, colocada na cabeça, e uma corrente de ferro na perna. Devido aos castigos, abriam-se feridas e os escravos contraíam o tétano. Pessimamente alimentados, vestidos com pouca roupa, assolados pelos violentos castigos, morando em ambientes insalubres e trabalhando ininterruptamente, não conseguiam resistir às doenças: a "cidade maravilhosa" devorava os negros. A mortalidade entre os cativos era muito alta. Muitos senhores abandonavam os escravos agonizando ou mortos pelas praças e ruas do Rio -como faziam com o lixo doméstico- para não terem gastos com o enterro.<br />
Os milhares de africanos foram buscando formas de resistir à escravidão através da deserção, resistência violenta e da alforria. Mas, como lembra a autora, se os caminhos variavam, o objetivo era sempre o mesmo: "Fugir da escravidão e retornar à África". Os escravos, nas suas atividades, de acordo com o relato dos viajantes, cantavam em todas as ocasiões possíveis. Um deles, registrou uma destas canções: "Vou carregando por meus pecados/ Mala de branco p'ra viajar,/ Quem dera ao Tonho, pobre negro,/ P'ra sua terra poder voltar!".<br />
A busca da liberdade era uma obsessão para os africanos. Muitos chegavam a realizar durante anos trabalhos suplementares, para com suas economias comprar a liberdade de suas esposas e filhos. Outros, como não tinham recursos suficientes para comprar a sua liberdade, adquiriam escravos recém-chegados da África que eram vendidos por um preço mais baixo e, depois de educados e aculturados, eram trocados pela sua própria liberdade. Raros foram os senhores que concediam liberdade aos seus escravos: muitos optavam pela alforria condicional, que podia ser revogada a qualquer momento. Em um dos casos citados, uma viúva revogou a concessão da alforria depois de 16 anos. Como ressalta Karasch, o "africano típico importado para o Rio de Janeiro entre 1808 e 1850 morria escravo".<br />
Depois da leitura de "A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro", causa ainda maior estranheza as afirmações de Gilberto Freyre em "Interpretação do Brasil", publicado em 1947, de que os escravos tinham férias de 30 dias ao ano, realizavam livremente suas festas, não eram separados dos seus filhos e mulheres, alguns recebiam a mesma educação que os senhores davam aos seus filhos e viviam em melhores condições que os operários europeus.<br />
<br />
Marco Antonio Villa é professor de história da Universidade Federal de São Carlos e autor, entre outros, de "Vida e Morte no Sertão - História das Secas do Nordeste nos Séculos 19 e 20.<br />
[1]<br />
<br />
============ Fim da transcrição ============<br />
<br />
Continuando minha pesquisa, identifiquei que, no Ceará, a Vila de Acarape recebeu o nome de Redenção, por ter sido a primeira cidade brasileira a libertar todos os seus escravos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blogdoedilson.com.br/wp-content/uploads/2012/02/UNILAB-DSC_0046.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="http://blogdoedilson.com.br/wp-content/uploads/2012/02/UNILAB-DSC_0046.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>imagem: http://blogdoedilson.com.br/</b></span></div>
<br />
Que em 1882 foi dado o primeiro passo para a abolição no Brasil com a criação da "Sociedade Redentora Acarapense".<br />
Que em 1 de janeiro de 1883, chegavam à então Vila Acarape, abolicionistas como (Veja os nomes dos heróis, todos nomes de ruas em Fortaleza e que eu não conhecia (santa-internet!!!)):<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXb-k3273IchWdiUB7DjWbukeZord9EsQSIC0HB4M6DU1jhddYEJrn3uMYCAWAu0Rz7W70uyd23VTHoRJWUq4zTC6yfHP9ylYefSoKi4VSPGVoUwfum_lY6ST9fv45CxWNjRUZ8cPFLv-b/s400/FOTOS+LEILA+010.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXb-k3273IchWdiUB7DjWbukeZord9EsQSIC0HB4M6DU1jhddYEJrn3uMYCAWAu0Rz7W70uyd23VTHoRJWUq4zTC6yfHP9ylYefSoKi4VSPGVoUwfum_lY6ST9fv45CxWNjRUZ8cPFLv-b/s400/FOTOS+LEILA+010.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>imagem:http://www.fortalezanobre.com.br/ </b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Sociedade abolicionista cearense (tentei identificar cada um mas não consegui)</i></span></div>
<br />
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><a href="https://docs.google.com/file/d/0BweGEllRBsS-OXFGbkJvRm15S3M/edit?usp=sharing" target="_blank">Liberato Barroso (clique para ler seu discurso)</a>, </span> <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Antônio Tibúrcio, </span> <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Justiniano de Serpa, </span> <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">José do Patrocínio e </span> <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">João Cordeiro,</span> com a finalidade de assistirem a alforria de 116 escravos do lugarejo. A partir daquele ato, em frente à igreja matriz local, não haveria mais escravos ali, ganhando a vila o nome de Redenção, pioneira em libertar seus escravos no País.<br />
[2]<br />
<br />
A escravidão, com certeza, é uma das coisas mais vergonhosas que já participamos.<br />
<br />
Para saber mais:<br />
http://clovisescola.blogspot.com/2010/02/escravidao-no-brasil-parte-i.html<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: 85%; font-style: italic;">[1]http://www.cliohistoria.hpg.ig.com.br/livros/resenhas/vidaescravos.htm</span> <span style="font-size: 85%; font-style: italic;">[2]http://pt.wikipedia.org/wiki/Reden%C3%A7%C3%A3o_%28Cear%C3%A1%29</span></div>
Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-68031919656043786682010-02-12T13:50:00.000-08:002010-02-12T13:53:53.227-08:00Ser feliz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCm1Wv-1LZoE8VGAYB-W8LF9BXRoWMCI0i8l5k0bSKnsl-GweICETKhSVhfv3mST4HXFrQGjpLFunQXsacylh0nQiAUuDWgqbMOoIkBasi_t2DFtN2JOxEY8Z6xkYu_0QYeBrtVCEJ8EFT/s1600-h/fernandopessoa.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCm1Wv-1LZoE8VGAYB-W8LF9BXRoWMCI0i8l5k0bSKnsl-GweICETKhSVhfv3mST4HXFrQGjpLFunQXsacylh0nQiAUuDWgqbMOoIkBasi_t2DFtN2JOxEY8Z6xkYu_0QYeBrtVCEJ8EFT/s400/fernandopessoa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437478122688163090" border="0" /></a><br />Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,<br />mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.<br />E que posso evitar que ela vá a falência.<br />Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver<br />apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.<br />Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e<br />se tornar um autor da própria história.<br />É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar<br />um oásis no recôndito da sua alma .<br />É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.<br />Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.<br />É saber falar de si mesmo.<br />É ter coragem para ouvir um 'não'.<br />É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.<br /><br />Pedras no caminho?<br />Guardo todas, um dia vou construir um castelo...<br /><br /><div style="text-align: right; font-weight: bold; font-style: italic;"><span style="font-size:85%;">Fernando Pessoa<br />Lisboa, 13 de junho de 1888<br />Lisboa, 30 de novembro de 1935<br /></span></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-23326572076876060992009-12-26T07:29:00.004-08:002021-05-01T10:12:07.694-07:00O boi Zebu e as formigas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklarCYhTIJX_u2nArRxd0jOt9cdiL6Qo_g4F1eXK9uzZQGBW_9OruMrrpfZ6P3vnp0yNH18xJucK-FLy91XG2BQrVQFadpyqMqMuxDid8ov_21bh2vwEuiFYjjmYzQV2KjMXOvQbA1voQ/s1600-h/patativa.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5419613140082784050" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklarCYhTIJX_u2nArRxd0jOt9cdiL6Qo_g4F1eXK9uzZQGBW_9OruMrrpfZ6P3vnp0yNH18xJucK-FLy91XG2BQrVQFadpyqMqMuxDid8ov_21bh2vwEuiFYjjmYzQV2KjMXOvQbA1voQ/s400/patativa.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 304px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: center;">
<span style="text-decoration: underline;"></span><br /></div>
<span style="font-size: 78%;"><span style="font-size: 85%;">Imagem: http://www.uniblog.com.br/</span></span></div>
<br />
<div style="font-family: verdana; text-align: right;">
<span><span><br /><span style="font-size: x-small;">Posto aqui, um poema de Antonio Gonçalves da Silva,<br />o Patativa do Assaré,<br />o maior poeta popular que esta mundo já conheceu,<br />orgulho de todo cearense</span></span></span></div><div style="font-family: verdana; text-align: right;"><span><span><span style="font-size: x-small;">(O poema usa linguagem informal)</span></span></span></div>
<span style="font-size: 85%;"> </span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana; font-style: italic; font-weight: bold;">O boi Zebu e as formigas</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Um boi Zebu certa vez</span><br /><span style="font-family: verdana;">Moiadinho de suo,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Querem sabê o que ele fez</span><br /><span style="font-family: verdana;">Temendo o calor do só?</span><br /><span style="font-family: verdana;">Entendeu de demorá</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E uns minuto cuchilá</span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Na sombra de um juazêro</span><br /><span style="font-family: verdana;">Que havia dentro da mata</span><br /><span style="font-family: verdana;">E firmou as quatro pata</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Em riba de um formiguêro.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Já se sabe que a formiga</span><br /><span style="font-family: verdana;">Cumpre a sua obrigação,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Uma com outra não briga</span></span><span style="font-size: 85%;"> <span style="font-family: verdana;"><br />Veve em perfeita união</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Suas foia carregando</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Paciente trabaiando</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Um grande inzempro revela</span><br /><span style="font-family: verdana;">Naquele seu vai e vem</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E não mexe com ninguém</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Se ninguém mexe com ela.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Por isso com a chegada</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Daquele grande animá</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Todas ficaro zangada,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Começaram a se acanhá</span><br /><span style="font-family: verdana;">E foro se reunindo</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Nas perna do boi subindo,</span> <span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Constantemente a subi,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mas tão devagá andava</span><br /><span style="font-family: verdana;">Que no começo não dava</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Pra ele nada senti.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /><br /></span></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Ma porém como a formiga</span><br /><span style="font-family: verdana;">Em todo canto se soca,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Dos casco até a barriga</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Começou a frivioca</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E no corpo se espaiando</span><br /><span style="font-family: verdana;">O zebu foi se aperriando</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">com os casco no chão batia.</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mas porém não miorava,</span><br /><span style="font-family: verdana;">Quanto mai</span></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">s coice ele dava</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mais formiga aparecia.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Com essa formigaria</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Tudo picando sem dó,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />O lombo do boi ardia</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mais do que na luz do só</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E ele zangado as patada,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mais força incorporava,</span> <span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">o valentão não aguenta</span> <span style="font-family: verdana;"><br />O zebu não tava bem,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Quando ele matava cem,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Chegava mais de quinhenta.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Com a feição de guerrêra</span><br /><span style="font-family: verdana;">Uma formiga animada</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Gritou para as companhêra:</span> <span style="font-family: verdana;"><br />"Vamo minhas camarada</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Acabá com os capricho</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Deste ignorante bicho</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Com a nossa força comum</span><br /><span style="font-family: verdana;">Defendendo o formiguêro</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Nos somo muito mieiro</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E este zebu é só um".</span> <span style="font-family: verdana;"><br /><br /></span></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Tanta formiga chegou</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Que a terra ali ficou cheia</span><br /><span style="font-family: verdana;">Formiga de toda cô</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Preta, amarela e vermêa</span> <span style="font-family: verdana;"><br />No boi zebu se espaiando</span></span><span style="font-size: 85%;"><br /><span style="font-family: verdana;">Cutucando e pinicando</span></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Aqui e ali tinha um moio</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E ele com grande fadiga</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Pruquê já tinha formiga</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Até por dentro dos óio.</span> <span style="font-family: verdana;"><br /> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Com o lombo todo ardendo</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Daquele grande aperreio</span> <span style="font-family: verdana;"><br />O zebu saiu correndo</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Fungando e berrando feio</span> <span style="font-family: verdana;"><br />E as formiga inocente</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mostraro pra toda gente</span><br /><span style="font-family: verdana;">Esta lição de morá</span> <span style="font-family: verdana;"><br /></span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Contra a farta de respeito</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Cada qual tem seu direito</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Até nas leis da natureza</span><br /></span><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">As formiga a defendê</span><br /><span style="font-family: verdana;">Sua casa, o formiguêro,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Botando o boi pra corrê</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Da sombra do juazêro,</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Mostraro nessa lição</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Quanto pode a união;</span> <span style="font-family: verdana;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Neste meu poema novo</span> <span style="font-family: verdana;"><br />O boi zebu qué dizê</span> <span style="font-family: verdana;"><br />Que é os mandão do podê,</span><br /><span style="font-family: verdana;">E essas formiga é o povo.</span></span><br />
<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/KPXgI2tkkR0" width="320" youtube-src-id="KPXgI2tkkR0"></iframe></div><br />Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-89321406622823544842009-06-10T06:43:00.000-07:002009-06-10T07:03:10.835-07:00Deus<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdCmvCrzR0iLwd-6uCd3yZDXGQDAtykKfDvJkR8AzAv9SIwdwcLuYLE_xhOFAfFCnnkNxMfnBakAxBN7FURA4sbk9vKPQrctRRtsK4gVW08KNY3Fj-JPWr2iy6VKNLF0PhoL1X2QHz40J/s1600-h/deus.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdCmvCrzR0iLwd-6uCd3yZDXGQDAtykKfDvJkR8AzAv9SIwdwcLuYLE_xhOFAfFCnnkNxMfnBakAxBN7FURA4sbk9vKPQrctRRtsK4gVW08KNY3Fj-JPWr2iy6VKNLF0PhoL1X2QHz40J/s400/deus.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345697898705967442" border="0" /></a><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;font-size:78%;" >imagem: http://lacosazuis.blogs.sapo.pt/</span><span style="font-size:78%;"><br /></span><br /><br /><div style="text-align: right; font-style: italic;"><span style="font-size:85%;">Depois de algum tempo sem postar nada no blog agora resolvi colocar aqui uma música que me emociona sempre que ouço. Música de Ozéias de Paula, acredito ser de autoria do Edson Coelho mas não tenho certeza. Leia o poema desta música e procure conhecer mais a Deus. Valeu.<br /></span></div></div><br /><br /><div style="text-align: center;">Deus.<br />Grandioso ser jamais criado,<br />principio e fim<br />não delimitam tua história,<br />excelso espírito,<br />supremo<br />e iluminado,<br />pai excelente,<br />santo e puro em áurea glória.<br /><br />Como explicar-te à criatura que é tão breve?<br />que esculturaste da poeira esquecida?<br />mas adorar-te é o que se pode e o que se deve,<br />na gratidão de quem do nada deste a vida.<br /><br />No principio,era o verbo<br />e o verbo era sublime parte de ti mesmo, que fluía,<br />e quando alçaste pelo cosmo a grande esfera,<br />traçaste o plano da perfeita harmonia.<br /><br />Deus na apoteose da verdade,<br />a via láctea estendeste no espaço,<br />e aos turbilhões<br />constelações de eternidade,<br />tu colocaste em ornamento dos teus passos.<br /><br /><br /></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-86147482906483922772008-11-26T18:03:00.000-08:002008-12-16T18:20:06.161-08:00O pão e o sapo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhacxwSWB_LCk_hwJg0_QCDOxiqps_3-BH6S61efi4VRyFQz5ymazbVyyZx0IDjv1ezVpWpRyKDCr_I42fRUxa0w89YMM9lanfaGVF77zj2jjbW1EMmY6_H701d-EF_JYbYTvsX_k7S1ZOm/s1600-h/padeiro.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 376px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhacxwSWB_LCk_hwJg0_QCDOxiqps_3-BH6S61efi4VRyFQz5ymazbVyyZx0IDjv1ezVpWpRyKDCr_I42fRUxa0w89YMM9lanfaGVF77zj2jjbW1EMmY6_H701d-EF_JYbYTvsX_k7S1ZOm/s400/padeiro.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280577209033969650" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:verdana;"><br /></span></span></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:verdana;">imagem: haziell.blog.simplesnet.pt</span></span></span> </div><span style="font-size:85%;"> <span style="font-family:verdana;"><br />Família reunida no alpendre da casa de meus pais. Meu pai já dormia e minha mãe conversava conosco.<br /></span> <span style="font-family:verdana;">(minha mãe) _ Chico flor era muito curioso! sempre que alguém estava conversando ele chegava perto devagarinho e olhava pro outro lado pra gente achar que ele não estava prestando atenção... _ e completou: _ acho que vocês não conheceram o chico...</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">(Meu irmão) _ Eu conheci mãe... ele até criava sapo!<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">... </span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Daí em diante eu não ouvi mais a história que minha mãe contava. As vezes agente demora um pouco pra entender algo que escuta.<br /><br />Dei um tempo e nada. (pra que raios alguém criaria sapo?)</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">_ Criava sapo? (falei sem atentar se interrompia alguém) </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Meu irmão) _ Era. Criava sapo.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">... </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Eu) _ Pra que criava sapo?<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">(Meu irmão) _ Pra vender pro padeiro.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">... (a história só se complicava...) </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Eu) _ Pro padeiro? Por que o padeiro comprava sapo? </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Meu irmão) _ Ele vendia em Barreira (ceará)<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;">(Eu) _ Por que alguém em Barreira compraria sapo? (perguntei já quase "pegando ar") </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Meu irmão) _ Em Barreira eles tirava o couro do sapo e fazia bolsa, chinelo, cinto, um bocado de coisas. O padeiro tinha um jumento com dois caixotes; ele trazia pão e voltava com sapo.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">... (dei outro tempinho pra ver se meu irmão desfazia o que eu estava pensando, mas...) </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Eu) _ O caixote do pão é o mesmo do sapo? </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />(Meu irmão) _ Era. </span> <span style="font-family:verdana;"><br /><br />Tentei recordar se comia pão naquela época mas não lembrei.<br />É! Acho que não comi pão do caixote. </span></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-91420109972855767872008-08-30T05:52:00.000-07:002008-09-02T20:34:36.043-07:00Dona Quitéria<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk-RQEPKElNfgm73IymZsSrpyi2-bCbOsjicJ6bbDC2Np6AP13n8UuYOtvm6wsoZY3TeKcD3BBt6-b84iAXujsh_eTxEo_WsdNDgNwQMLe4jj7pX4xFk3pYq4Tu9oQVq_zJ9XabozrZMk8/s1600-h/129_2229-Bijou.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk-RQEPKElNfgm73IymZsSrpyi2-bCbOsjicJ6bbDC2Np6AP13n8UuYOtvm6wsoZY3TeKcD3BBt6-b84iAXujsh_eTxEo_WsdNDgNwQMLe4jj7pX4xFk3pYq4Tu9oQVq_zJ9XabozrZMk8/s400/129_2229-Bijou.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5240311662846413138" border="0" /></a><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" ><span style="font-weight: bold;">imagem: www.oglobo.com (modificado)</span></span><br /></div><div style="text-align: right; font-style: italic;font-family:verdana;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;"></span></span></div><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;"><br /><span style="font-size:85%;">Esta é mais uma das histórias do seu Luiz. Ele me contou enquando tomávamos café à mesa da Dedé, e pediu que a postasse aqui. Dá pra não contar.</span></span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><span style="font-size:100%;">Ah! a Dona Quitéria.<br />Mulher fina. Vaidosa na medida do possível, simpática e respeitadora.<br />Na década de cinquenta ela era considerada rica na região canavieira de Redenção.<br />Esposa do dono da padaria, Dona Quitéria se destacava na cidade não só pelo dinheiro que tinha mas principalmente por sua simplicidade no falar e no trato com as pessoas. Na padaria não permitia que funcionários fossem detratados ou humilhados por qualquer que fosse. Mulher sábia, sempre ouvia os dois lados da história para então tomar partido por alguma coisa.<br />Aos domingos, podia ser vista na igreja com o marido, com o qual chegava sempre de braços entrelaçados. O brilho podia ser visto de longe. Eram suas joias que reluziam e ofuscava a todos que a fitava nas manhãs dominicais.<br />É claro que o carater de Dona Quitéria não permitia que todo esta ostentação pudesse ser julgado como tentativa de humilhar os demais de sua terra, mas tão somente era vaidade do bem. Sentia-se feliz com o brilho de seus adornos.<br />Pois bem. O fato é que com o passar dos anos a padaria foi ganhando concorrência de forasteiros, que começaram a distribuir pães na região, e como qualquer império, o negócio mirrou, tornando-se um comércio comum e irrelevante.<br />Passaram-se os anos, a padaria resistia sem forças e o dinheiro não permitia mais luxos. Dona Quitéria porém não abria mão de uma coisa: suas jóias.<br />Ainda aos domingos via-se Dona Quitéria e seu marido chegando a igreja, só que agora as jóias não eram mais o único destaque da elegante senhora. O peso da idade modificava suas feições que acabava por desentoar um tanto com os velhos e talvez exagerados adornos que conduzia. Certo dia, isto chamou a atenção de algumas jovens que estavam próximas a porta da igreja.<br />Dona Quitéria percebeu o cochicho e risos discretos e mantendo sua peculiar elegância, não se conteve e recitou:<br />"Estás sorrindo da velhinha?<br />Pois olhe, repare bem:<br />A bem pouco tempo atrás eu era jovem também.<br />Sempre respeitei os velhos,<br />Nunca critiquei ninguém.<br />Vamos entrar,<br />rezar,<br />pedir a Deus<br />pra ficar velho também."<br />Dito isto, desprendeu um leve sorriso no rosto e adentrou a</span></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-size:100%;">o templo.<br /></span></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-86016475862489945132008-08-13T19:50:00.000-07:002008-08-13T20:13:18.935-07:00Dicas para um grande amor<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYPTxcjgkF039tYYGe1x95-CYGuhEyWL1hKrm-7PH6mE2ZY6VKt4h2SrsnIy0hoq15XdPVSPocGgNpU_AebqHDy-w3Jgab97s202R2czSQSz6PmmLXI7VrL3Fpe3o1XGokhlR0aTZlD1dB/s1600-h/casal.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYPTxcjgkF039tYYGe1x95-CYGuhEyWL1hKrm-7PH6mE2ZY6VKt4h2SrsnIy0hoq15XdPVSPocGgNpU_AebqHDy-w3Jgab97s202R2czSQSz6PmmLXI7VrL3Fpe3o1XGokhlR0aTZlD1dB/s400/casal.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234201996183366386" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" >Imagem:www.kboing.com.br/</span><br /></div><div style="text-align: right;"><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" ><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Este bonito texto é uma coleção de dicas<br />para quem quer viver um grande e duradouro amor.<br />Vale a pena ler.<br /></span></span></div><br />"Aos que não casaram,<br />Aos que vão casar,<br />Aos que acabaram de casar,<br />Aos que pensam em se separar,<br />Aos que acabaram de se separar.<br />Aos que pensam em voltar...<br /><br />Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.<br />O AMOR É ÚNICO,<br />como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.<br /><br />A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,<br />A SEDUÇÃO<br />tem que ser ininterrupta...<br /><br />Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia<br />SER ETERNA<br /><br />Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.<br />Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,<br />RESPEITO.<br />Agressões zero.<br /><br />Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver<br />BOM HUMOR<br />para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.<br />Tem que saber levar.<br /><br />Amar só é pouco.<br />Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.<br />Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.<br />Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.<br /><br />Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.<br />Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.<br />E que amar "solamente", não basta.<br /><br />Entre homens e mulheres que acham que<br />O AMOR É SÓ POESIA,<br />tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.<br /><br />O amor é grande, mas não são dois.<br />Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.<br />O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.<br /><br />Um bom Amor aos que já têm!<br />Um bom encontro aos que procuram!<br />E felicidades a todos nós!"<br /><br /><div style="text-align: right;font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:85%;">Texto de</span><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" > Artur da Távola</span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;">político, escritor, jornalista, Apresentador da Tv Senado, etc.</span><br /></span></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-38083304461050930852008-08-12T20:50:00.000-07:002008-08-13T18:55:15.259-07:00Cambalache<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhFgYFnE6YidoMk5BA9ICwk68ymTliVAXHQJNXIH8BaiNwlVrrmjIeDPSP7hX_k-n5nNwakDBM9a9V2y9z2qkDnrNqFVIpBfNJrDqNM51qOpVQdxTvjrt9vad2I8ne1MZ0WHeSqXO3yDsA/s1600-h/raulseixas.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhFgYFnE6YidoMk5BA9ICwk68ymTliVAXHQJNXIH8BaiNwlVrrmjIeDPSP7hX_k-n5nNwakDBM9a9V2y9z2qkDnrNqFVIpBfNJrDqNM51qOpVQdxTvjrt9vad2I8ne1MZ0WHeSqXO3yDsA/s400/raulseixas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233845714800690034" border="0" /></a><div style="text-align: right;"><span style="font-weight: bold;font-family:times new roman;font-size:85%;" >Imagem: http://sozacaricaturas.blogspot.com/2006/09/raul-seixas.html</span><br /><br /><div style="text-align: left; font-family: verdana;"><span style=";font-size:100%;" ><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Esta música, cantada brilhantemente </span> <span style="font-style: italic;">por Raul Seixas,<br />tem mais de 70 anos</span> <span style="font-style: italic;">e parece que foi escrita agora.</span> <span style="font-style: italic;"><br />Leia com atenção e procure ouvi-la<br />na voz de Raul Seixas.</span><br /><br /></span>Que o mundo foi e será uma porcaria eu já sei</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Em 506 e em 2000 também</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Que sempre houve ladrões, maquiavélicos e safados</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Contentes e frustrados, valores, confusão</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Mas que o século XX é uma praga de maldade e lixo</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Já não há quem negue</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Vivemos atolados na lameira</span><br /><span style=";font-size:100%;" >E no mesmo lodo todos manuseados.<br /><br /></span><span style=";font-size:100%;" >Hoje em dia dá no mesmo ser direito que traidor</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Ignorante, sábio, besta, pretensioso, afanador</span><br /><span style=";font-size:100%;" ><br /><span style="font-weight: bold;">Tudo é igual, nada é melhor</span></span> <span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >É o mesmo um burro que um bom professor</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Sem diferir, é sim senhor</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Tanto no norte ou como no sul</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Se um vive na impostura e outro afana em sua</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Ambição</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Dá no mesmo que seja padre, carvoeiro, rei de paus</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Cara dura ou senador.<br /><br /></span><span style=";font-size:100%;" >Que falta de respeito, que afronta pra razão</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Qualquer um é senhor, qualquer um é ladrão</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Misturam-se Beethoven, Ringo Star e Napoleão</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Pio </span><span style=";font-size:100%;" >IX e Don João, John Lennon e San Martin</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Como igual na frente da vitrine</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Esses bagunceiros se misturam à vida</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Feridos por um sabre já sem ponta</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Por chorar a bíblia junto ao aquecedor</span><br /><br /><span style=";font-size:100%;" >Século XX "cambalache", problemático e febril</span><br /><span style=";font-size:100%;" >O que não chora não mama</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Quem não rouba é um imbecil</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Já não dá mais, "<span style="font-style: italic;">força que dá</span>"</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Que lá no inferno nos vamos encontrar</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Não penses mais, senta-te ao lado</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Que a ninguém mais importa se nasceste honrado</span><br /><br /><span style=";font-size:100%;" >Se é o mesmo que trabalha noite e dia como um boi</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Se é o que vive na fartura, se é o que mata, se é o</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Que cura</span><br /><span style=";font-size:100%;" >Ou mesmo fora-da-lei.<br /><br /></span></div><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >Composição: <span style="font-weight: bold;">Enrique Sant</span></span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCO8so8lu0479VuFjjQRs7MoHGhlqEhgRRflFEVzVSWMDiFGwnueX9MzVWFbkT85tV0uSvt3ATG2k1Q0DDGZ9ChRqI9J8EOrdFubB02ueQEgkwnyL1SvXZt6jBR7HtqR8TIzXHXVevai11/s1600-h/discepolo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCO8so8lu0479VuFjjQRs7MoHGhlqEhgRRflFEVzVSWMDiFGwnueX9MzVWFbkT85tV0uSvt3ATG2k1Q0DDGZ9ChRqI9J8EOrdFubB02ueQEgkwnyL1SvXZt6jBR7HtqR8TIzXHXVevai11/s200/discepolo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233848368910491922" border="0" /></a><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;">os Discépolo</span> </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >Este argentino<br />foi poeta, composit</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >or</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >, ator e autor </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >de peças de teatro e de letras de </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >tangos argentinos.</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >A música 'cambalache' foi P</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >ublicado </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >em 1935, e regravado por Raul Seixas </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >em 1987, numa versão em português de </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >sua autoria. A canção, debochada </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >constatação das indignidades </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >perpetradas pela humanidade no Século</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >XX, foi profeticamente composta antes </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >da Segunda Guerra Mundial, ou seja, </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >antes das piores barba</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >ridades do </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >século, razão pela qual deve ter </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >sido tão regravada, </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-family:times new roman;font-size:85%;" >sem nunca perder a atualidade.</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-style: italic;font-family:times new roman;font-size:85%;" ><span style="font-family: verdana;">(fonte: http://pt.wikipedia.org)</span><br /><br /></span></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-67349990592074480822008-06-28T19:21:00.000-07:002021-05-02T18:51:11.966-07:00O velho e o trem<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3htEBdoPg4J8oKCE_KzJZkMSn5lDzuuZgjz4fK-Mr1o8O0k1TWad3gOrgAI4G42QbW-vLPLTCAzqbXKGOPbM6y5Qr07lbhD3MNoCNO0iTakTnJNEZlcipJ60PnighZg3T5hzCRCBm-oyI/s1600-h/acarape.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217123262533005794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3htEBdoPg4J8oKCE_KzJZkMSn5lDzuuZgjz4fK-Mr1o8O0k1TWad3gOrgAI4G42QbW-vLPLTCAzqbXKGOPbM6y5Qr07lbhD3MNoCNO0iTakTnJNEZlcipJ60PnighZg3T5hzCRCBm-oyI/s400/acarape.jpg" style="cursor: pointer; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt;" /></a>
<span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;"><br /></span></span></span><div><span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;">Seu Luis é um contador de histórias. Tem quase 90 anos(*) e muita coisa pra contar. Na última conversa que tivemos à mesa da cozinha da Marizita, enquanto tomávamos café ele contou o "causo" que descrevo abaixo:</span></span></span></div><div><span style="font-size: 12.48px;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span style="font-size: 12.48px;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span style="font-size: 12.48px;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span style="font-size: 12.48px;"><b><i><br /></i></b></span><span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;"></span></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5L0gRiRQ5QWbc1Y_0tk6-tT_MGsB2WBV0bExvW0Jcp4tBcm1dWQ0IVtDa9BRxVkJbgczixRv400TP3nE4NnlkgXTjx0BTwL5h2JZZrH9LqpgsiJTlmIXITvqHnGAqXZCfxSH2bdzpnz12/s1600-h/Trem.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217124176321512258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5L0gRiRQ5QWbc1Y_0tk6-tT_MGsB2WBV0bExvW0Jcp4tBcm1dWQ0IVtDa9BRxVkJbgczixRv400TP3nE4NnlkgXTjx0BTwL5h2JZZrH9LqpgsiJTlmIXITvqHnGAqXZCfxSH2bdzpnz12/s400/Trem.jpg" style="cursor: pointer; display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /></a>
Saía às quatros horas da manhã, a pé por dez quilômetros até Acarape para conseguir lugar sentado no trem que vinha de Crato com destino à Fortaleza. Era uma viagem cansativa e que somente neste percurso Acarape-Fortaleza, exigia disposição ao extremo.
Era 1937. </div><div><br /></div><div>O trem era o principal meio de transporte e desenvolvimento que havia no Ceará. Uma ferrovia cortava o estado da capital ao Cariri.
Como estava dizendo, a viagem era cansativa e chegar cedo à estação era quase sempre garantia de um banco pra sentar. Não era confortável, claro, mas sofria-se menos com os solavancos da estrada de ferro.
Já estava acomodado no transporte quando um casal jovem, ela grávida, adentra ao veículo e postula um espaço pra sentar. O jovem se dirigiu a várias pessoas no vagão buscando acento para a esposa, que como disse, estava grávida, mas ninguém se mostrou cavalheiro o bastante para ajudar. Tratei de explicar as razões para não ceder o meu lugar:
_ Cheguei cedo pra não viajar em pé. Se vocês querem viajar sentados deveriam fazer como eu, chegar cedo.
De fato a viagem era uma via-crúcis.
Um velho sentado próximo a mim ouvia tudo com atenção e certa indignação; Disse:
_ É muito feio uma coisa destas! Tantos jovens, com saúde a esbanjar (ele me incluía) e sem um mínimo de educação suficiente para dar seu lugar a uma senhora grávida. _ e continuou _ Eu já estou velho, não aguentaria esta viagem em pé, por isto não dou meu lugar.
O casal olhava para o velho e confirmava o que ele dizia, movimentando a cabeça afirmativamente. Foi aí que o velho sacou uma sugestão:
_ Se a senhora quiser viajar sentada em minhas pernas, não faço objeção.
O marido até concordou com a ideia, porém a jovem senhora balbuciou qualquer coisa ao marido e não aceitou a solução apresentada. </div><div><br /></div><div>A viagem começou e com isto o calvário de todos e principalmente de quem estava em pé. O trem balançava e vibrava com se quisesse misturar todos os passageiros transformando-nos em massa única. Não durou muito tempo e quando notei a senhora grávida já estava sentada nas pernas do velho. Parece que o balanço do trem também tinha o dom de fazer tomar decisões acertadas. Ri sozinho.
O trem continuava o seu percurso, e com ele a tormenta, os balanços e solavancos. Eram muitas estações e de vez em quando a locomotiva parava, subia mais pessoas, partia novamente e assim a agonia durou por quase quatro horas quando finalmente chegamos à fortaleza. </div><div><br /></div><div>Os passageiros começaram a sair, ainda com as roupas avermelhadas da poeira da estrada que seria espanada quando descessem do trem. A senhora que veio sentada nas pernas do velho também se levantou mas sem sequer olhar para ele, e se dirigiu ao marido para desembarcar. O jovem marido vendo aquilo se perturbou.
_ Amor, fale com o homem. Agradeça-o. Afinal ele te trouxe desde o Acarape.
A mulher voltou-se para o velho que já estava de pé, deu uns três passos em sua direção e atento pude escutar quando ela lhe falou baixinho:
_ O senhor não é tão velho assim!<div><br />
<div style="text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUA7ecqAp5OzD5BQul9t6VuCj_Ca0COBxBNaAF7pakzcjguUw7jjy-Vsazp4DLA-fqo4zuqYM5tSAdmYRTw1N3TUQrzxaCiG5Gyzdf3FPkt6bvnMeSY_INeLsUHmOIZvwyoRXncIABMLCi/s1600-h/thumbs.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217127345463475970" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUA7ecqAp5OzD5BQul9t6VuCj_Ca0COBxBNaAF7pakzcjguUw7jjy-Vsazp4DLA-fqo4zuqYM5tSAdmYRTw1N3TUQrzxaCiG5Gyzdf3FPkt6bvnMeSY_INeLsUHmOIZvwyoRXncIABMLCi/s400/thumbs.jpg" style="cursor: pointer; float: right; height: 98px; margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 69px;" /></a><span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;">Este é Seu Luis. O contador de histórias</span></span><span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;"> - Adolfo Lima - Junho 2008
</span></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 78%;"><span style="font-weight: bold;">*<i> Idade quando contou a história - Seu Luis ou Tio Luis, como o chamávamos, faleceu em 2013, com os seus bem vividos 95 anos. </i></span></span></div><div style="text-align: right;"></div></div></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-79178310114586924952008-06-22T19:00:00.000-07:002008-07-01T17:17:31.471-07:00Facilita<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Gow7jLWr-Pi8SxYmLwqJFdFJEormCgRib46tigTGza52fqiIwx59Eo24el4g2U34pmCvIG64mQIy09qIOyy4NOBtJg7AZG0JwPRlNNMkk36Xg6RoemqkXkwnZWJtarbTIvdED3XKZXzy/s1600-h/facilita.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Gow7jLWr-Pi8SxYmLwqJFdFJEormCgRib46tigTGza52fqiIwx59Eo24el4g2U34pmCvIG64mQIy09qIOyy4NOBtJg7AZG0JwPRlNNMkk36Xg6RoemqkXkwnZWJtarbTIvdED3XKZXzy/s400/facilita.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5214892170383909570" border="0" /></a><span style=";font-family:arial;font-size:78%;" >imagem: http://estudioas.blogspot.com<br /></span><br /></div><span style="font-weight: bold;font-family:times new roman;font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Outra do Luiz Gonzaga. música no mínimo, simpática.</span><span style="font-style: italic;font-size:85%;" > </span></span> <span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><br />Comadre Joana sempre reclamou</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Da minissaia que a filha tem</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />O namorado se invocou também.</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" >E certo dia pra ela falou:</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><br />_Tua saia, Bastiana, termina muito cedo.<br />Tua blusa, Bastiana, começa muito tarde</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><br />Mas ela respondeu:</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />_ Oi, facilita...</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra dançar o xenhenhém, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra peneirar o xerém, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra dançar na gafieira, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra mandar pra lavadeira, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra correr na capoeira, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra subir no caminhão, oi, facilita</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />Pra passar no ribeirão, oi, facilita </span> <span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:times new roman;">Composição: Luiz Ramalho</span></span></span><br /></div><span style="font-family:times new roman;"><br /></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-29513972821041966452008-06-22T18:32:00.000-07:002021-05-02T18:57:49.412-07:00Eu vou pro Crato<div style="text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOTVVrGX0IRIgrDmnD0He5g0iW3J1aSK0Oz5i_wP63WCQB9juLLfxR7kJYt4Jbmec2jBr3wv6q_AEFFRy6bKDyGYyIgKuhyphenhyphendHEyGtnOr4eN8vww3OV8ZaLyDfcS8qB3tIHs5XSsKPXM7P/s1600-h/a+vida+de+viajante.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5214884231080003570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOTVVrGX0IRIgrDmnD0He5g0iW3J1aSK0Oz5i_wP63WCQB9juLLfxR7kJYt4Jbmec2jBr3wv6q_AEFFRy6bKDyGYyIgKuhyphenhyphendHEyGtnOr4eN8vww3OV8ZaLyDfcS8qB3tIHs5XSsKPXM7P/s400/a+vida+de+viajante.jpg" style="cursor: pointer; float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px;" /></a><br /><h2 face="arial" style="font-weight: bold;"><br /></h2><h2 style="font-family: arial; font-weight: normal;"><span style="font-size: 78%;">imagem:www.sponholz.arq.br</span></h2><br /></div><span style="font-family: arial; font-size: 85%; font-style: italic; font-weight: bold;">Eu ouvia músicas, como sempre faço, quando escutei uma do Rei do baião que dá um conselho a quem visita um parente.<br />É bom prestar atenção ao que diz um mestre para não passar vergonha:</span><br /><br /><span style="font-family: arial;"><br /><b>Eu vou pro Crato</b><br /></span><br /><span style="font-family: arial;">"Ah! O Cratinho é doce! Cratinho é terra boa! Todo mundo quer ir <span style="font-style: italic;">pra</span> lá.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">É... mas ninguém quer ir <span style="font-style: italic;">pro hoté</span>.</span><br /><span style="font-family: arial;">Todo mundo quer se arrumar na casa de um parente.<br /><br /></span><span style="font-family: arial;">Um diz que vai pra casa do Alencar, outro diz que vai prá casa de um parente.</span><br /><span style="font-family: arial;">Outro diz que vai pra casa de seu Pedro.</span><br /><span style="font-family: arial;"><br />É... mas eles <span style="font-style: italic;">num</span> gosta muito disso não...</span><br /><span style="font-family: arial;"><br />Só se fizerem com eu, <span style="font-style: italic;">né</span>?</span><br /><span style="font-family: arial;"><br />Eu, quando vou me hospedar na casa do parente, eu levo um saco de farinha, levo um bode seco, uma dúzia de abacaxi, um capãozinho, um saco de piqui, uma cachacinha boa... </span><br /><span style="font-family: arial;"><br />Ah.ah! Faça como eu, viu?<br /><br />O parente fica satisfeito, depois você pode dizer que o "Cratinho" é de açucar, pode passear, pode se divertir no Crato(Ce)...</span><br /><span style="font-family: arial;"><br />Mas faça como eu. Ah, ah!"</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Letra completa em: <a href="http://http//vagalume.uol.com.br/luiz-gonzaga/eu-vou-pro-crato.html">http://vagalume.uol.com.br/luiz-gonzaga/eu-vou-pro-crato.html</a></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-20666134398000352512008-06-10T14:30:00.000-07:002021-05-02T19:18:18.784-07:00Ações bélicas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHlxocYN_cHwyBarFyZ7-mt2T1L50UXHcq-e3h4ngyvNqYAcfWrDVRnk-sDBthvATMrht6HE8UU3EX0r5xnhNIbLCT843xebRLbJUSIpXUTD5xKpfDymhpUOh28UQB5tyg8Sc51ppytUg/s1600-h/escritor.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5210369723539502706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHlxocYN_cHwyBarFyZ7-mt2T1L50UXHcq-e3h4ngyvNqYAcfWrDVRnk-sDBthvATMrht6HE8UU3EX0r5xnhNIbLCT843xebRLbJUSIpXUTD5xKpfDymhpUOh28UQB5tyg8Sc51ppytUg/s400/escritor.jpg" style="cursor: pointer; display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /></a> <p> A turma toda estava apreensiva. Era dia da prova de língua portuguesa e esta tinha tudo para ser pior que as outras. Era possível ver a tristeza estampada em cada rosto. Motivo: Desta vez seria uma redação e o tema... surpresa.</p> <p class="MsoNormal"><span> </span><span> </span> Na verdade Língua Portuguesa parecia muito fácil quando o professor Valmir apresentava as questões com aquelas frases feitas na aula, porém, na hora da avaliação as frases pareciam tiradas de um livro de filosofia ou física quântica. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ Boa tarde! Disse o mestre, sorridente como sempre.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Sem mais delongas escreveu no quadro-verde: “REDAÇÃO - Tema: Ações bélicas”</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_...</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_...</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Formou-se um silêncio. Todos baixaram a cabeça fitando o papel. Ainda de cabeça baixa olhei de lado pra ver se alguém fazia algum sinal de não estar entendendo nada, porém ninguém se manifestou. Esperava ver toda a classe se entreolhando e erguendo os ombros como quem pergunta “que raios é bélico?”. Nada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Percebi que todos já escreviam e que esta dúvida era exclusivamente minha; talvez tivesse faltado à aula no dia que o pedagogo falou sobre “as coisas<span> </span>bélicas”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Não era muito ruim de redação. Talvez não conhecesse a estrutura, o tal de começo, meio e fim, mas não me desesperava se era pra escrever sobre algo que eu tivesse o mínimo de conhecimento. Pois é... <i>O mínimo de conhecimento</i>. Decididamente <i>bélico</i> não se enquadrava nesse <i>mínimo</i>, e o pior é que a turma continuava escrevendo a todo vapor e não parecia encontrar dificuldades no tema.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Minha timidez, no entanto, não me permitia levantar a voz perante toda a sala de aula e eliminar a questão que surgiu. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_Não tem jeito _ pensei _ o melhor a fazer é partir pra <i>etimologia</i>. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Na verdade não é muito difícil entender a origem das palavras. Como diria a trupe <i>Os melhores do mundo</i>: “É só prestar um pouco de atenção” pois geralmente isto é muito intuitivo. <i>Bélico</i>, por exemplo, obviamente tem origem no adjetivo <i>belo</i>, logo, <i>bélico</i> nada mais é que <i>qualidade do que é belo</i>.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ Heureca! Matei a charada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Pus-me a escrever sobre o que veio à mente, </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ Que tema amplo! Crianças ajudando velhas senhoras a atravessar a rua... Um bom dia ao desconhecido que passa... Avisar sobre a carteira que acabou de cair do bolso daquele caixeiro da venda... Não pagar mal com mal, mas oferecer a outra face...</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">O fato é que já se passava uns cinco minutos e ia pra lá da vigésima linha quando alguém perguntou em apenas um lance:</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ Professor Valmir! O que é <i>bélico</i>?</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Levantei um pouco os olhos para não me escapar a resposta caso ele respondesse baixo, assim, eu poderia tentar ler os seus lábios. A resposta veio em bom tom.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ <i>Bélico </i>é aquilo relativo ou pertencente à guerra _ respondeu o mestrado que naquele momento parecia ter engolido o <i>Aurélio</i>.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_ Ah! _ disse o colega que fizera a pergunta, e se calou.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">_...</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">Meio envergonhado, virei silenciosamente a página do caderno e escrevi outra vez o título enquanto buscava nas lembranças de filmes vespertinos novos argumentos para a dissertação.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt;">O silêncio na classe continuou, mas aos poucos era quebrado por barulho de folhas de papel que eram dobradas, destacadas, amassadas e sorrateiramente postas nos bolsos.</p> <p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 36pt;">Adolfo Lima, 07 de junho de 2008</p>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-33871225653931174592008-05-22T17:54:00.000-07:002008-05-22T18:04:27.342-07:00Dito e Feito<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VCXZJZbGxqbRZUi7u7urFApfZ4BOSNTUNVUrAnSX_wd1vC8ca4NImPFMSvFbxMeXQmJKdIBC4zuBmBxADTj1-FFIKnOyJpk_1zH3Dfetb9-j3da693xUlIaC2vGjVfs8-lf-lEsRSHFU/s1600-h/100_9887.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VCXZJZbGxqbRZUi7u7urFApfZ4BOSNTUNVUrAnSX_wd1vC8ca4NImPFMSvFbxMeXQmJKdIBC4zuBmBxADTj1-FFIKnOyJpk_1zH3Dfetb9-j3da693xUlIaC2vGjVfs8-lf-lEsRSHFU/s400/100_9887.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5203372439632274994" border="0" /></a><br /> Conforme combinado, dia 18 partimos para Itaipaba para devorar a plantação de milho do Irmão Dudu; Não é milharal comercial mas da pra demanda familiar numa boa. No Brasil. o maior produtor de milho no ano passado foi o estado do <a href="http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=34309">Paraná</a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnPJqO1E_iuZm2Bx_hAAXVZy_YOFFZOysA93eeUGpb38SDTm9PSOPiq9UPX0BWG3saincAWav58K9TUBoFOLdcjnxMHoFqpzQucHTWRlytDTwQ07rh0OCjjyPvnYGDr85EipxOpBg-VJp7/s1600-h/100_9880.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnPJqO1E_iuZm2Bx_hAAXVZy_YOFFZOysA93eeUGpb38SDTm9PSOPiq9UPX0BWG3saincAWav58K9TUBoFOLdcjnxMHoFqpzQucHTWRlytDTwQ07rh0OCjjyPvnYGDr85EipxOpBg-VJp7/s400/100_9880.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5203372443927242306" border="0" /></a><br /><br /> Pegamos uma estrada que está cada vez pior e com as chuvas então...<br /><br /> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpR_rlHWT9orX4wu4pivgHFUwdOTX6cI1nuvJiBQDeLhuN5EQatQ6_K7tot78C5QccicbZI-K0k8KGaMPgCR2QtjKrI85ty7ApPsXGrIC8yJ3fW76Agculx0fBdKZjuIdTYPn3WX2SvPpW/s1600-h/100_9883.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpR_rlHWT9orX4wu4pivgHFUwdOTX6cI1nuvJiBQDeLhuN5EQatQ6_K7tot78C5QccicbZI-K0k8KGaMPgCR2QtjKrI85ty7ApPsXGrIC8yJ3fW76Agculx0fBdKZjuIdTYPn3WX2SvPpW/s400/100_9883.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5203372448222209618" border="0" /></a><br /> Pra quem não foi, resta as fotos.Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-8726106215005601642008-05-04T19:22:00.000-07:002021-05-25T02:13:29.436-07:00Milharal na Itaipaba<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjCcKRXlzasfeJRMqTg4dG0IyCIu1OsEivblHKe4IB2FMHJ7KyBwl_Xk5D6Q81e_WjeKXBtpAe14icyjvoIAbwbvoiznAESCMJu4-gYT6i50oRzO9F84TQPak2xuBaGrvEnSXMCoismbW6/s1600-h/100_9516.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjCcKRXlzasfeJRMqTg4dG0IyCIu1OsEivblHKe4IB2FMHJ7KyBwl_Xk5D6Q81e_WjeKXBtpAe14icyjvoIAbwbvoiznAESCMJu4-gYT6i50oRzO9F84TQPak2xuBaGrvEnSXMCoismbW6/s400/100_9516.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5196715099096681314" border="0"></a>O dia está bonito (dia bonito no Ceará que dizer que o tempo está chuvoso, ao contrário do sul que nesta situação costuma dizer que o dia está feio). Esta cena é tipica do <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg-tLYADXjo5Wn7xlsiqIolpkrUjbB3GfcNx2nhTrbr31UP3Qd-1aClrSNQb_4HKOdgeYj0Jjq4c464QEk_LfU4zFjpGiWPo6JwsX3QxacQRrX0WsaBvIcNyneGayFjz5jx3WGljLYYLYx/s1600-h/100_9501.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg-tLYADXjo5Wn7xlsiqIolpkrUjbB3GfcNx2nhTrbr31UP3Qd-1aClrSNQb_4HKOdgeYj0Jjq4c464QEk_LfU4zFjpGiWPo6JwsX3QxacQRrX0WsaBvIcNyneGayFjz5jx3WGljLYYLYx/s200/100_9501.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5196715399744392050" border="0"></a>interior. Fotografei no domingo (dia 26/04/2008) em Itaipaba (que quer dizer "Pedra levantada") distrito de Pacajus. Mostra uma casa de 'taipa', crianças jogando futebol e o céu que promete uma chuva pra daqui a pouco.<br><br><br><div style="text-align: left;">O milharal do Irmão Dudu está show. Já está programado: Dia 18 vamos comer milho assado, cozido, pamonha e canjica. É lamentável a gente não poder comer o tanto que gostaria de comer; O fato é que logo a gente enche e pára; no outro dia vem o arrependimento. "Eu deveria ter comido mais!"<br></div><br><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZRpsyA6kN4gjeb8U6E44hyphenhyphenFVco2PWL2DdEI_rnewjf4iDa0iVqUEMTOjVtYS0Dr0LBrEvTGvu_wkOOos29_78Q1YM5wFrMhnXKW5CtK4mMF0rvv5qNC-HpuNQLESjq1MsyQWD6Mv_drC/s1600-h/100_9500.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZRpsyA6kN4gjeb8U6E44hyphenhyphenFVco2PWL2DdEI_rnewjf4iDa0iVqUEMTOjVtYS0Dr0LBrEvTGvu_wkOOos29_78Q1YM5wFrMhnXKW5CtK4mMF0rvv5qNC-HpuNQLESjq1MsyQWD6Mv_drC/s320/100_9500.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5196714768384199506" border="0"></a><br>Na foto abaixo, o orgulho do Irmão Dudu: Sua plantação de Gerimum.<br><br><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIfpeDBUYYqU1nLC5Qh79-4WJ9Mg3nRxvFnVppyNOzP8UW324DXBiu6c5pJdz0kTr8V3Dpy-KjKjtLAppzscokcRPUkoKnp3sdXbm5dbyiOpMHXejG45qzudPxrkIunyAVKV0a6bx1y6UN/s1600-h/100_9492.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 201px; height: 132px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIfpeDBUYYqU1nLC5Qh79-4WJ9Mg3nRxvFnVppyNOzP8UW324DXBiu6c5pJdz0kTr8V3Dpy-KjKjtLAppzscokcRPUkoKnp3sdXbm5dbyiOpMHXejG45qzudPxrkIunyAVKV0a6bx1y6UN/s200/100_9492.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5196716301687524242" border="0"></a>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-424336043557628882008-04-20T18:04:00.000-07:002008-04-20T18:39:02.045-07:00Açude Castanhão<span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Esta semana o açude Castanhão, em Nova Jaguaribara(CE) atingiu um nível elevado graças as muitas chuvas (bençãos divinas) fazendo com que o DNOCS abrisse a válvula de controle de nível do açude. Um espetáculo!! Presenciei em 2006.</span> <span style="font-family:verdana;">Lembrei de umas fotos que fizemos lá e resolvi postar algumas aqui.<br /></span></span><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRpkunsHsv7Uc6EPkK2UF4nAuZUwDtQO7npgBO2AsnRL-EZN8Rm4ZjI-lYD0PWD_yCEPd8oA8_b5dRCkqZlcepy3ux0UySXLP1BCkFY6hlzCRnpgyxAc3unhxOyiqphiRg-t2Si_yu3LO7/s1600-h/ValvulaDoCastanhao_w_blog.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRpkunsHsv7Uc6EPkK2UF4nAuZUwDtQO7npgBO2AsnRL-EZN8Rm4ZjI-lYD0PWD_yCEPd8oA8_b5dRCkqZlcepy3ux0UySXLP1BCkFY6hlzCRnpgyxAc3unhxOyiqphiRg-t2Si_yu3LO7/s320/ValvulaDoCastanhao_w_blog.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191506559912020594" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;">Válvula do açude Castanhão</span></span><br /></div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"><br /><br /></span></span><div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmLh7xE_Okl8l207lvO2Xu_-12DH667XLnce44_7lR9nirkD7-h-__RGEzKL-cfVzGXNf3xieOybDlUJ47VA1D58acWsYjwwdvbZJYS4HZV5O378rv2dvPtuvEtFAFqi5dsBzzRG8qtH3R/s1600-h/NovaJaguaribara_CastanhaoAoFundo_w_blog.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmLh7xE_Okl8l207lvO2Xu_-12DH667XLnce44_7lR9nirkD7-h-__RGEzKL-cfVzGXNf3xieOybDlUJ47VA1D58acWsYjwwdvbZJYS4HZV5O378rv2dvPtuvEtFAFqi5dsBzzRG8qtH3R/s320/NovaJaguaribara_CastanhaoAoFundo_w_blog.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191500684396759634" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;">Nova Jaguaribara (ao fundo, açude castanhão)<br /></span></span></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-12682762328625164562008-04-18T20:42:00.000-07:002008-04-20T18:20:28.659-07:00A Bíblia e o Celular<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMt4r6TxEJ4SqDRv0HX6r5PrA3aDzhgjiAdn_1HHcMXZFPlypfDyPrUeb7TzGh9KvywcZyVydUu44f2vWA4jDMZYdLSfYOmzgPtEDa_B15nO1n_GjzFrOJUdsPIT5m-7TJlnx2hfCtMTjl/s1600-h/bib.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMt4r6TxEJ4SqDRv0HX6r5PrA3aDzhgjiAdn_1HHcMXZFPlypfDyPrUeb7TzGh9KvywcZyVydUu44f2vWA4jDMZYdLSfYOmzgPtEDa_B15nO1n_GjzFrOJUdsPIT5m-7TJlnx2hfCtMTjl/s320/bib.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190798510271437666" border="0" /></a><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"><span style="font-size:78%;">Meu amigo Carneirinho me enviou. Como diz ele: "sente só"</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >A Bíblia e o Celular</span><br /><br />Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">tratamos o nosso celular?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">escritório... ?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se a déssemos de presente às crianças?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se a usássemos quando viajamos?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E se lançássemos mão dela em caso de emergência?</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">qualquer lugar.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">conta e os créditos não têm fim.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">vida.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"><br />'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto'!</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">(Is 55:6)*</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"><br /><br />TELEFONES DE EMERGÊNCIA:</span></span><br /><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você estiver triste, ligue João 14.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"><br /><br /></span></span><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"></span></span><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua</span></span><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;">VIDA!!!</span></span><br /><br /><span lang="pt-br"><span style="font-family:Comic Sans MS;"> Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!!!!</span></span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-40421077273973055072008-04-14T20:16:00.000-07:002008-04-20T18:20:52.717-07:00A história da vaquinha<div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">As vezes pequenos projetos nos impedem de ver grandes sucessos. A clássica história da vaquinha nos ajuda a entender isto.<br /></span></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_4KFUAg1zcMvoTUy_jnvAZrI8Q2-81aK2oM7Bjez0hwrnRxAtbqAkl8jKr5fZigQSJYJnJZmd7vzpywDxf8IvRvcKCVXhy-q1xNOm0WdensIE2RaataY_E8eRUlg1cPCFGCOnEbx2PiLY/s1600-h/vaquinha2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_4KFUAg1zcMvoTUy_jnvAZrI8Q2-81aK2oM7Bjez0hwrnRxAtbqAkl8jKr5fZigQSJYJnJZmd7vzpywDxf8IvRvcKCVXhy-q1xNOm0WdensIE2RaataY_E8eRUlg1cPCFGCOnEbx2PiLY/s320/vaquinha2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5189670596024933154" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" ><br /><br /><br />A história da vaquinha</span> <span style="font-family:times new roman;"><br /></span><br /><span style="font-family:times new roman;"><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" >Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou, ao longe, um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.</span></span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e a oportunidade de aprendizado que temos, também, com as pessoas que mal conhecemos.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Chegando ao sítio, const</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >atou a pobreza do lugar, sem acabamento, casa de madeira; os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou:</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >-</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > Neste lugar não há sinais e pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família vivem aqui?</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >E o senhor, calmamente, respondeu:</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos; com a outra parte, nós produzimos queijo, coalhada, etc., para nosso consumo, e, assim, vamos sobrevivendo.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo!</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >O jov</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >em arregalou os olhos, espantado, questionou o mestr</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >e sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família mas foi cumprir a ordem.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos. Um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido, voltar àquele mesmo lugar para conta</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqvM0tRUSPJjrdkK6C4OItBJVAaKEc92uwWGeJYsOIMu4ZQnk1KXmc7pRClYsOAA0z4iniDVfObnpnDBxzIwVIZFYm0rKHZZwppaTVKQ97qysV1bpKR3XL0I_IqAN6cuiGF7xxfrmQrvx6/s1600-h/vaquinha.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqvM0tRUSPJjrdkK6C4OItBJVAaKEc92uwWGeJYsOIMu4ZQnk1KXmc7pRClYsOAA0z4iniDVfObnpnDBxzIwVIZFYm0rKHZZwppaTVKQ97qysV1bpKR3XL0I_IqAN6cuiGF7xxfrmQrvx6/s320/vaquinha.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5189671042701531954" border="0" /></a><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >r tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-la.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Assim fez e, quando se aproximou do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático. Perg</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >untou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu:</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >- Continuam morando aqui.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Espantado, ele entrou </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >correndo na casa e viu que era a mesmo família que visit</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >ara antes, com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >- Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida?</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >E o senhor respondeu:</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1R_xdeYLO7VO6WYgmKhA9Nf_pVQUuI-gY_QTx9ytKO7ctBp8vnzCopXovZDb2L7fClq9mJOWS_hdZFXgGXhm1mgypShgApzmx3mHK1KqGlnLS9olnQX8m4lcgSAS6dje1mYwcWDmbZltU/s1600-h/vaquina3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1R_xdeYLO7VO6WYgmKhA9Nf_pVQUuI-gY_QTx9ytKO7ctBp8vnzCopXovZDb2L7fClq9mJOWS_hdZFXgGXhm1mgypShgApzmx3mHK1KqGlnLS9olnQX8m4lcgSAS6dje1mYwcWDmbZltU/s320/vaquina3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5189671601047280450" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br />(Todos nós temos uma "vaquinha" que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina, limitando nosso progresso.</span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >Descubra qual é a sua e aproveite empurrá-la morro abaixo!) </span> <span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span> <span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > </span> <span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><br />Autor Desconhecido</span>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1790204623965114017.post-90601021981910372602008-04-14T20:02:00.000-07:002008-06-08T12:10:24.906-07:00Ladrão de galinhas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ZEAdyVv-cWiPZQhIYy6xcWES92IMHVfFW1-C5ba9_oJ3Cr4Yb_eM06qqMgf-jUC2BzonMxUczhBfZz1q1v66rFmeEVYKvx-sW6DnvszRhwzeztP-mxVI4PFlfxpvqPL4TqcTIediFbn2/s1600-h/hutz-mug.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ZEAdyVv-cWiPZQhIYy6xcWES92IMHVfFW1-C5ba9_oJ3Cr4Yb_eM06qqMgf-jUC2BzonMxUczhBfZz1q1v66rFmeEVYKvx-sW6DnvszRhwzeztP-mxVI4PFlfxpvqPL4TqcTIediFbn2/s320/hutz-mug.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5189304694876084994" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;">Esta história é uma tremenda piada. Eu me divirto com tamanha "ficção" e espero você se divirta também</span></span><br /><br />---------------------------<br /><span style="color: rgb(51, 0, 0); font-weight: bold;font-family:verdana;" >LADRÃO DE GALINHAS</span><br />---------------------------<br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">galinheiro e levaram para a delegacia.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Não era para mim não. Era para vender.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">comércio estabelecido. Sem-vergonha!</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Mas eu vendia mais caro.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Mais caro?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">não. É que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">ovos marrons.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Mas eram as mesmas galinhas, safado!</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Os ovos das minhas eu pintava.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Que grande pilantra... Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso,</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">um ovigopólio.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- E o que você faz com o lucro do seu negócio?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">superfaturo os preços.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">estava confortável, se ele não queria uma almofada.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Depois perguntou:</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">está milionário?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">depositado ilegalmente no exterior.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- As vezes. Sabe como é.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Não sei não, excelência. Me explique.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente.</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Vou para a cadeia. É uma experiência nova.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">- Sim. Mas primário..., e com esses antecedentes...<br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(51, 0, 0); font-weight: bold;font-size:78%;" >Autor desconhecido</span><br /></div>Adolfohttp://www.blogger.com/profile/05193671970739915330noreply@blogger.com0